quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Os meus 20 e poucos anos



Eles chegaram.

Estou completando 24 primaveras. Há alguns anos atrás, vivia pensando "quando eu for grande", apesar, que grande, cá entre nós, eu sempre fui! Mas, enfim, pensando, como seria ser adulta, como seria chegar aos vinte e poucos anos...

Fui uma menina falante (matraca mesmo), sempre gostei de estudar, de ouvir música e sempre amei cinema. Tenho uma ligação com essas coisas: falar, ouvir e ver. Os meus melhores sentidos.


Essa foto, foi tirada em 1988, quando completei 1 ano. Não mudei muito... Haha

Sempre fui um tanto descoordenada, lenta pra comer e com algumas manias malucas, mas sobrevivi até aqui!

Quando a gente é criança, adolescente, acha que ser adulto é o máximo... mal sabe de todos os atravancos, problemas, dores de cabeça, responsabilidades e contas pra pagar, em resumo. Perceber que a liberdade é um conceito ilusório, porque tudo, tudo, tudo tem uma consequência, um preço a pagar. Ver que o príncipe encantado não existe, mas que as bruxas... essas, eu acho que estão por ai!

Mas tem as coisas boas... você muda, seus sentimentos mudam, os gostos, as vontades e os sonhos. E se você soube aproveitar o que passou, muda para melhor. Quando você é uma criança feliz, um adolescente saudável, sua vida adulta pode ser melhor ainda. Sem traumas, neuras e demais desgraças. E isso, independe dos outros, a visão da vida é sua e a forma também. Não culpe ninguém pelas suas escolhas.

Conselhos?? Sim! Descobri, que sem os melhores conselhos das melhores pessoas, eu não me tornaria quem sou e vou continuar me tornando.


Fui ao 1° ano, com 6 anos, e a LDB nem tinha sido promulgada, mas, acho que optei em ser professora porque tive bons professores e inacreditavelmente, os livros e as aulas sempre me atraíram.

Estudei, e me decidi logo, aos 17 anos: quero ser professora e ponto final!

Não posso deixar de escrever sobre a minha família! Se não fosse a educação que tive... apanhei (era danandinha, rs), levei muitas broncas, mas também, me diverti muito, tive muitas coisas e principalmente vivi muitas coisas! A eles, meu muito obrigada!



Ahhhh.... tenho os meus amigos, aqueles que passaram, os que vieram e não foram mais embora e aqueles que eu tenho certeza que sempre estarão aqui, se não for de corpo, a alma. Carrego um pouquinho de cada um aqui dentro, de forma especial e única. Cada um trouxe uma coisa diferente e fazem parte de quem sou e de como sou.







Pretendo chegar aos 80 e poucos anos e até mais! E espero que nessa altura da vida eu use menos a palavra "Talvez", eu entenda menos e viva mais, pare de tentar entender tudo e perceba que viver é muito melhor, que eu valorize mais as pessoas e os momentos com elas, que eu ame mais e ache menos motivos para desgostar, que os meus objetivos sejam menos egoístas e que as minhas forças sejam canalizadas para o certo, aquilo que fica, é eterno.

Por fim, e não menos importante, agradeço ao doador de toda a vida, Jesus Cristo, por esse e por todos os anos e não apenas pelo que tem me dado, mas pela pessoa que tenho me tornado.

Ouvi uma frase essa semana e ficou marcada na minha mente, e vou terminando por aqui...

Quando você fizer um pedido a uma estrela, quem você é faz a diferença. (Peter Mclaren)


sábado, 6 de agosto de 2011

Quando os ventos de mudança sopram...

...umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.
(Érico Veríssimo)

Simples assim. As vezes a gente muda. Muda o cabelo, o estilo, o visual, as cores da casa, do quarto, as coisas de lugar e muda também coisas invisíveis, aquelas coisas. Muda os pensamentos, a maneira de ver as coisas, muda a opinião, a situação, a opção, os sentimentos.

E porque a gente muda?

A grande questão se encontra em quando a gente não muda. Gente que passa a vida igual, ainda não entendeu que a mudança é necessária, afinal de contas, a gente não pode crescer e continuar esperneando e tomando mamadeira, ou pode?

A mudança simplesmente faz parte da natureza humana.



As vezes eu me deparo com situações, em que fico me remoendo tempos e tempos sobre elas. Escolhas. Já me perguntei um milhão de vezes se escolhi a profissão correta. Outras  três milhões sobre alguns relacionamentos que tive e ainda outras muitas sobre várias coisas

Dias atrás, resolvi por bem dar um tempo do Twitter, não sou nenhuma maluca ridícula que sai por ai falando e cometendo "Interneticídios", mas cansei. Uma coisa besta, não? Mas pra mim foi consistente, útil e saudável. Não saí por ele, ou aquele, ou por determinado motivo. Só percebi que estava me tomando tempo e privacidade demais, as vezes escrever o que vem a telha não é tão legal assim.

Internet e redes sociais são lugares pra dar a cara a tapa, como se diz por ai. Resolvi fazer isso em menor escala. Isso não quer dizer que não volto, mas sim, que nesse momento estou satisfeita sem ele. Sem maiores tragédias gregas.

Uma grande dor é avaliar e perceber que está errado e nunca mudar. Seja por medo ou outro qualquer motivo. 

A gente passa a vida se perguntando se está fazendo certo, mas esquece que a vida é feita de escolhas e principalmente de erros e acertos. Até quem não escolhe, escolheu isso!

Me perguntando quando as coisas vão acontecer, quando?? Sem perceber que a vida já está acontecendo hoje, pra ser mais exata: agora.

Passei um tempo me questionando sobre algumas coisas, escolhas e mudanças que a vida me trouxe e como reagi a cada uma delas. No fechamento desse balanço, contabilizei um bocado de coisas que gostaria de ter feito de outro jeito, outras que me dei por satisfeita e outras que acredito terem sido certas, momentos de dúvida e de lágrimas e sorrisos. Mas acima de tudo eu estou aqui, pronta pra mais e aceitando que eu mudo e que eu preciso mudar. Mudança está na essência de quem mora nessa terra.

O privilégio de continuar o mesmo é de Deus, eu preciso me recriar todos os dias.

Eu não sei por quantas mudanças, dores, desapontamentos, decepções e momentos difíceis eu vou passar, mas eu quero e persisto em ser feliz, em viver o máximo que eu puder, mesmo que pra isso eu tenha que mudar.