Atualmente vários filmes e sitcons tem sido lançados com temas centrais em nós, mulheres. Nessa leva, a HBO lançou três novas séries trazendo mulheres em papéis principais, em situações, épocas e contextos totalmente diferentes:
The Big C, com uma mulher que transforma a vida após descobrir que tem um câncer em fase terminal. Vale a pena conferir a performance de Laura Linney!
Mulher de fases, produção brasileira, que traz uma mulher as voltas com "os príncipes encantados" e que estréia amanhã, as 20h30min na HBO. Só a música da abertura já me deixou feliz!
E estreou na semana passada a série que dá nome a este post Mildred Pierce e eu realmente só assisti ao primeiro episódio da série, essa, retrata uma mulher que é abandonada pelo marido, em plena grande depressão americana e a partir daí precisa encarar a vida...
O que me chamou a atenção é que se considerarmos o contexto da vida feminina na época, uma mulher separada era quase uma ofensa a sociedade, ou seja, uma mulher que saiu de casa e era sustentada pelo pai para se casar e ser sustentada pelo marido e considera-se que ela era uma mulher ruim e por isso ninguém mais a queria sustentar. Tudo girava em torno de condições de vida e a mulher num papel de que sempre precisa de alguém, na verdade, um homem.
Hoje em dia ainda temos situações idênticas, de mulheres que vivem vidas e casamentos destruídos, mas que por não saber como levar a própria vida, seja uma dependência social e monetária, seja psicológica, passam a vida toda presas, mas criou-se, com a Revolução Industrial e o surgimento do Capitalismo Selvagem e de um Movimento Feminista, uma pseudo-nova-mulher, expressão criada por mim exatamente agora! Haha
Uma mulher que assume sua vida, seu sustento, sua família e seu lar e que não aceita nenhum homem palpitando e mandando em sua vida.
E ai surgem os dois extremos de uma realidade e a prova de que nós, rélis seres humanos, raramente conseguimos viver no meio termo das coisas.
A nossa sociedade vive um tempo de desastres, de absurdos em que a vida de ninguém vale nada! Prova disso são os recentes acontecimentos ( http://glo.bo/fzA5PA ) mas o que acontece??
Numa sociedade em que temos pseudo-novas-mulheres, e esclarecendo, isso significa que temos uma mulher que se acha nova, e que prega ser contra qualquer tipo de machismo, mas pode acreditar... o machismo está na cabeça! Incutido nas ações e reações, dentro da maneira como educa os filhos e na verdade a mulher quer tanto deixar de ser sexo frágil que se torna um homem vestido de saias, ou de calças mesmo!
No outro extremo ainda temos aquela mulher, sabe aquela?? Que aceita tudo e que vive descontente em "nome da família" mas que na realidade, vive essa vida por que não sabe se consegue viver outra e se consegue dar conta de um mundo cada vez mais tirano.
Isso é a prova que os extremos tem formado nossa realidade.
E qual é o papel da mulher na sociedade???
Na minha mera opinião, mulher precisa continuar sendo mulher! Nós, não fomos feitas pra sermos excelentes chefes de famílias, nem maravilhosas donas de casa, mas encucamos que precisamos ser uma ou outra coisa e não aceitamos muitas vezes que somos fortes sim! Mas não é por isso que não precisamos de ninguém e que é necessário assumir todas as responsabilidades do mundo só para provar que lugar de mulher não é ' esquentando a barriga no fogão e gelando no tanque' e que aceitar tudo e abaixar a cabeça pra marido, chefe, filhos e sei lá mais quem é a prova de que somos delicadas... eu concordo, somos delicadas, mais sensíveis, a nossa anatomia e a nossa construção emocional é essa, mas não obrigatoriamente precisamos ser subservientes e não ter opinião sobre nada.
Hoje nós temos uma explosão de uma nova geração informacional, que aceita e experimenta de tudo e que tem pais e mães que tem medo de monitorar ou que exageram na dose e acabam ajudando com a idéia de que todos tem um desvio comportamental, seja ele de que ordem for. Me assusto ao ver o aumento dos usuários de drogas, de pessoas assumindo ser isso ou aquilo, mas que na verdade nem sabem o que estão falando, por que em sua educação, os padrões a serem seguidos de uma ou outra forma em algum momento foram deturpados por homens em forma de mulheres, por homens e por mulheres que nunca tiveram a coragem de assumir quem são e a nossa sociedade continua vivendo os extremos, provando cada vez mais que nós estamos perdendo o meio termo das coisas e o limite do respeito próprio e aos outros que é o que protege a constituição social e que nos diferencia dos animais.
Por fim, eu sei que esse texto pode parecer um pouco exagerado ou desconexo.
Mas pra mim os atuais acontecimentos, partem de uma premissa que vem sido construída desde os primórdios da história humana e que são inexoráveis a história feminina e que me leva acreditar na nossa importância, seja ela em que contexto for. A educação, a economia, a saúde, segurança e todos os setores da nossa sociedade só serão melhores quando a sociedade que é constituída pelas famílias estiver melhor, estiver em ordem e quando enfim, pararmos de estereotipar quem somos e vivermos de acordo com os preceitos que alicerçam a continuação da vida e o respeito a quem desejamos ser e como queremos deixar esse mundo as próximas gerações, caso ainda haja tempo de mudarmos os conceitos e nossas ações.
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