Já se apaixonou por alguém e teve a completa certeza de que nunca seria uma relação que daria certo??
Você fica pateta, besta, boba, alegre, o coração dispara, fica tentando o tempo todo ser o mais normal possível, mas não tem jeito, jura que não é nada, se convenceu de que não, não, nãoo isso não é com você e nem pra você, mas mesmo assim não há quem te faça desapaixonar...
As vezes o grande problema não é ser correspondido, mas sim a certeza de que a coisa "não vira".
Cheguei a conclusão que o romance está no que não acontece. No impossível, no entrave, no meloso, nas pequenas coisas que fazem tudo ter graça e você passar horas imaginando como será o dia seguinte, o momento seguinte, enfim, se toda a sua novela terá um gran finale.
Romance nas pequenas coisas, no presentinho bobo, na fala macia, na risada solta, no almoço junto, no doce dividido, nas diferenças, igualdades, nos momentos juntos, nos momentos separados, nas mensagens nada a ver, nos vocabulários que vão sendo criados, nas histórias compartilhadas, nas escolhas, nos toques singelos, na lembrança e na voracidade que tudo tem na hora que se deita na cama e os sonhos povoam a mente.
O que estou escrevendo pode não fazer sentido nenhum pra ninguém, mas pra mim tem muito sentido, tem sabor e tem batimento.
O amor não sobrevive só por ser amor. Sobrevive num cultivo diário, na rotina, no simples e porque não, no romance. Não esse romance hollywoodyano, mas um romance singelo, que se mostra devagar e permanentemente, sem afobação, mas com expectativa, com calma, mas com paixão.
Ainda não encontrei esse tipo de romance, por enquanto ainda acho graça, divago, mas eu acredito.
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