quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Previsões para 2012

Uma bola de cristal, um baralho de Tarô, mapa astral, runas, borra de café, leitura de mão, vidência, macumba e todos os tipos de trabalhos que pudessem me responder uma simples questão: Como será meu futuro?

Talvez, todos os dias você se pergunte sobre como será o amanhã, mas a cada fim de ano essa pergunta soa quase como um grito.


Quem não quer saber o futuro? Namoro? Casamento? Filhos? Emprego? Família? Carro, casa, cachorro, papagaio e praia? Vida? Morte?

Opa, eu quero!


Mas olhando nesse caleidoscópio, o qual até aqui se mostra nosso futuro, será que sabê-lo vai me trazer que tipo de sentimento? Alegria, amor, felicidade, paz, ódio, tristeza, raiva, rancor, prosperidade, ceticismo, fé ou talvez a sensação de fatalidade. É isso mesmo. A crença de que a vida é um círculo fechado, fatal e que possui apenas um foco. Afinal de contas a única certeza que se tem na vida é a morte e se você e eu sabemos quando ela virá, portanto é só esperar, como? Isso nós já descobrimos. Agora “venha a mim”.

A segurança que acreditamos ter em nossa aparente estabilidade contanto ao futuro está garantida, mas e daí? 

Vejo todo dia na TV e ao meu entorno gente morrendo, nascimentos, desastres e milagres e o que muda na minha e na vida da grande maioria da humanidade? Nada. Nós sabemos que tudo isso acontece e vai continuar acontecendo, mas nos mantemos em nossas vidinhas habituais. 

Aplico a mesma ideia ao futuro. Do que me adianta viver a vida pensando no futuro, sentindo o futuro, planejando o futuro, chorando o futuro, comendo e defecando futuro. A gente sabe que ele vem independente da minha mediocridade e mesmo se por um passe de mágica eu o visse, fatalmente ele viria e será que minha maneira de lidar comigo e com as pessoas mudaria? Duvido.

Hoje em dia é moda ser espiritualizado... meditar, transcender, saudar e seja lá que expressão é possível usar, tudo com o objetivo de mudar atitudes, certo? Errado. A maioria das pessoas busca acalmar a incerteza interna sobre o seu próprio amanhã, essa coisa de saber sobre a humanidade é balela.

Isso prova a minha teoria de que saber o futuro não seria uma grande mudança na vida de ninguém, ou pelo menos da grande maioria. Veríamos pessoas surtadas, tentando aproveitar de tudo ao mesmo tempo, outras se deixando levar e ainda outras sem saber o que fazer com as informações sobre si mesmas. Nós, humanos não conseguimos lidar nem com o presente que vemos, imagina com o futuro que não conhecemos.

As oportunidades de nos construirmos seriam nulas, porque do jeito que somos todos bitolados, viveríamos uma irreal expectativa de momentos e não de uma constante, apesar deles. E não será isso que é ser feliz? Estar feliz apesar dos pesares da vida? Seríamos mais egoístas do que já somos, mais exagerados e dramáticos, mais tudo, inclusive, infelizes.

Eu não sei se você pensa muito ou pouco sobre isso. Com certeza, por mais que eu e você não assumamos, algum tempo é dedicado a isso. Inútil, claro.

O meu futuro quem faz sou eu, as escolhas são minhas e junto com elas todas as conseqüências.  O tempo faz parte, mas o nosso tempo aqui eu não sei e nem quero saber! Prefiro deixar pra quem entende do assunto... Deus, essa parte é com você, e é Ele quem me deixa escolher!

Sentido da vida, tem gente que passa a vida procurando isso ao invés de vivê-la. A cada dia temos a nossa disposição viver, ou não.

Olha, honestamente, eu não sei o que será do meu futuro e muito menos do seu. Na verdade sou obrigada a confessar que nem sei o que vai acontecer no próximo TIC TAC do relógio. Mas em meio as emoções de final de ano e tantos desejos que “2012 seja o melhor ano da sua vida” e todas aquelas coisas que naturalmente desejamos, eu também desejo.

Desejo aprender o que fazer com a minha vida todos os dias, desejo aprender a amar mais as pessoas, a ser menos ansiosa, a pensar menos e fazer mais, a obedecer mais, a desejar de coração sempre, a fazer tudo como se fosse a primeira e a última vez, a ser mais honesta comigo, a dizer sim, a dizer não, a ouvir, a falar, a ser exemplo, a refletir, a agradecer, a orar, a pedir perdão, a ser humilde, a assumir meus erros e acertos, a não reclamar e a simplesmente parar de questionar, valorizar o tempo e tudo aquilo que vem com ele. A vida não é uma prova, o mérito não está em acertar, mas em aprender mesmo assim.

Desejo a mim e a você.

Muitas interrogações, eu sei! Comecei a escrever e depois quando li até me assustei, mas aí me lembrei daquele velho ditado: Não são as respostas que movem o mundo, mas acho que diferentemente do ditado, são as boas perguntas que movem a vida e na maioria das vezes a falta de fala e a sobra de ações.



sábado, 24 de dezembro de 2011

Em alguns momentos

Véspera de Natal e todo mundo anda por aí exalando sua "Natalice", mas não, não, não vou escrever sobre a data. Não que ela não mereça ou não seja digna disso. Pelo contrário. Mas confesso, não sou mais uma daquelas que quando chega o Natal entra num clima super e vira Mamãe Noel. Gosto e comemoro a data, mas penso de outra forma. Quem sabe ainda escrevo sobre isso.

Em alguns momentos da vida, simplesmente a gente começa a enxergar algumas coisas, cegar outras ou ainda conseguir ler outras, mas o interessante disso é perceber como a gente chega nesse ponto e ver que se o Pokemón evolui, você também pode e ainda perceber que em muitas coisas você ainda pode sentir-se como uma criança, adolescente ou uma velha, coisa que ainda não sou, mas as vezes, acontece. Você ainda é capaz de sentir coisas as quais não aguardava mais ou nem sabia mais exatamente como era.

E isso não é nostalgia não!

É apenas descobrir coisas novas sobre si.

Em alguns momentos a gente se pega pensando, sonhando, falando baixo, assustando e assustada e principalmente deslumbrada.

Em alguns momentos a gente percebe que muitas situações você consegue não apenas saber o que quer, mas o que não quer também e principalmente: você consegue fazer ou não, dizer ou não, sentir ou não, ir ou não, gostar ou não, experimentar ou não, comer ou não, olhar ou não, independente dos outros e das situações, honestamente você sabe. Não como apenas uma sentimento, mas como um pensamento peneirado pela razão, você já entendeu que aquilo ou aquela pessoa te faz muito bem ou muito mal e não insiste mais ou se entrega de vez.

De certa forma, parece um tanto confuso, mas sei que alguns entendem o que digo.

Na vida e em alguns momentos a gente precisa entender e saber quais os temperos necessários para aquele momento, como aquela determinada foto precisa ser tirada e em outros a gente precisa entender que não vai adiantar, apenas aconteceu... e vai continuar acontecendo, sem que você controle isso.

Ficar visualizando a vida antes que ela aconteça? 

Eu faço isso demais! Mas em alguns momentos eu preciso parar. Quem muito vê, pouco faz. Não que essa análise das coisas não seja útil ou necessária, mas as vezes olhar as coisas "de fora" não resolve, ou melhor: não me deixa feliz. Eu quero ver de dentro, quero sentir.

Em alguns momentos a singeleza dos momentos são mais bonitas, elegantes, importantes, excitantes e belas do que qualquer grande acontecimento no mundo. Talvez porque grandes momentos já trazem intrínsecos a si um invólucro de cores e formas definidos, enquanto pequenas coisas nos trazem uma oportunidade sem limite de dar o nosso sentido, cor e forma, cheiro, sabor. 

Em alguns momentos a gente se mostra bom, outros, mau, bonito e feito, eu e você, máscaras? Em outros, se pudesse nem nos mostraríamos, tamanha a falta do que mostrar, ou o excesso disso. Utilizando a filosofia caminhante pelas redes sociais "cada um tem de mim o que merece", no fundo, ainda acrescentaria "cada um tem de mim o que merece e o que naquele momento sou capaz de ser e oferecer".

Em alguns momentos a capacidade de doar-se parece não caber dentro de si, vaza a cristalidade dos olhos, como diria o poeta e quem sabe essa capacidade não seja o real sentido de ser humano, quem se fecha demais vira pedra, daquelas duras, escuras, sem forma.

Diamantes, facetas, brilho, lapidação, tesouro, brilho, escavação, garimpo, construção, reforma, demolição.

Em alguns momentos somos cada uma dessas palavras, todas elas juntas, num terremoto de humanidade, que por vezes nos atinge. E como é bom ser humano, por mais perplexo que seja, é bom ser quem somos e saber que a gente pode ser outro e outro e outro, tudo depende do momento e que cada mudança é peculiar ao nosso estado. Umas são para agora, outras não e ainda algumas podem ser para sempre.



Em algum momento, talvez, eu pense tudo diferente.




domingo, 30 de outubro de 2011

Entre vilões e mocinhos

É realmente muito louco ficar em frente a TV querendo matar a vilã ou o vilão da novela ou do filme. Desenvolvemos um ódio tremendo por esses personagens., ou não.

Quem esqueceu Nazaré Tedesco (relembrada muito bem pela personagem da Christiane Torloni, essa semana em "Fina Estampa"), ou Laura Prudente da Costa, a Cachorra de "Celebridades", e por aí vai.... Sem contar os vilões dos filmes, seriados, desenhos e etc...







Confesso, que em vários casos, tenho vocação a torcer pelos vilões. Mocinho as vezes irrita!

Quer um exemplo? 

Se você acompanhou a novela "Paraíso Tropical" ou "Cordel Encantado" sabe do que eu estou falando... que bonzinhos mais chatos! Perfeição demais cansa as vezes, choração e melodrama estressa. Minha vontade era pegar  a gêmea boa e dar cabo dela e a Açucena então.... vamos queimar a flor! Eu gostava da Úrsula!

Tenho tendência a simpatizar com vilões que demonstram outros sentimentos e mocinhos também. Gente que pode ser odiar, mas também amar. Isso pra mim é humano.

A essa altura da leitura você pode estar se questionando sobre a minha opinião dos fatos, ou melhor, se perguntando: onde essa leitura me levará???

Sem grandes pretensões, na verdade, nos deparamos quase sempre com o protagonismo ou antagonismo, o bem ou mal, pra sempre ou agora, pra você ou pra mim e vários outros antônimos e expressões linguísticas que buscam expressar maneiras, personalidades ou estados.

Nascemos bichos, instintivos, sem habilidades sociais ou vínculos morais e passamos a vida aprendendo e construindo tudo isso. E uma das grandes facetas da vida humana é essa: aprender. Ninguém nasce sabendo, mas de acordo com as experiências vamos nos construindo, reconstruindo, quebrando, batendo soldando e andando em meio a estereótipos e criando o nosso.

Quando vejo os vilões e os mocinhos, fica fácil acreditar que todo mundo é um ou outro. Algo definitivo ou não. Mas na verdade convivemos numa vida de "ou" e "e". Somos muita coisa.

De acordo com nossa vivência vamos de certa forma abstraindo padrões, valores, moral e ética e aplicando em diversas situações, aí entra o relativo e na verdade a compreensão que somos vários em um só.

Temos dentro de si um mundo a parte. Repleto de coisas boas e aceitáveis e de coisas ruins e repugnantes.

Existem pessoas que passam a vida tentando ser alguma coisa, sem se ater realmente ao fato de quem são e que isso não é alguma coisa a ser debatida, contestada e sim vivida. Gente que passa a vida mostrando a cara "bruxa ou feiticeiro", desejando ser Branca de Neve, e gente que passa a vida princesa e príncipe, mas quer ser demônio. Capas que cada um cria para se proteger.

Somos o que fazemos. Rotina. Dia. Corriqueiro ou não. Idealismo não resolve os seus e nem os problemas do mundo.

É estranho pensar que existem pessoas que passam a vida sendo antagonistas de sua própria vida. Lutando contra si e não como numa luta constante entre "bem e mal", mas apenas mascarando uma natureza que impede uma real mudança, uma evolução, a protagonização.

De vilão e mocinho todo mundo tem um pouco, mesmo que você, ou eu, não assuma um ou outro lado...

Existe uma linha tênue dentro de cada um de nós e ela se expõe quando decidimos. A decisão é que faz de nós alguém, até o fato de não tomá-las nos expõe automaticamente a uma maneira de ser e viver. 

Errar??? É humano. Essa cada um de nós já escutou um zilhão de vezes, mas, pode acreditar: é verdade.

A grande sacada é perceber que apesar de toda a relativização das coisas: ética e moral vale pra todo mundo e que pensamentos ruins e coisas horríveis passarão por e em você, milhares de vezes você fará coisas das quais se arrependerá e que muitas outras vão doer em você e em pessoas que ama ( ou não!), mas existe sempre a possibilidade da reflexão, da mudança, do retorno, afinal de contas você não é um eterno mocinho, nem vilão.

Não há como fugir de alguns estereótipos, eles são muitas vezes arquétipos, e portanto imitações de algo ideal, mas se for pra ser assim, pelo menos que seja do seu jeito, do meu jeito, sem capas, mas sim reais mudanças e evoluções pra gente mais de carne e não que anda em cima de pedestais e tenta mostrar ao mundo o que não é, que assume posturas das quais não acredita e que vive infeliz, tendo momentos de prazer, mas acordam pela manhã e apenas veem o lixo que sobrou da festa e aquele acumulado, suas próprias mazelas e o quanto nada mudou e nessa hora muitos mocinhos e mocinhas se tornam grandes vilões pra si e pra outros.

sábado, 8 de outubro de 2011

Romance

Já se apaixonou por alguém e teve a completa certeza de que nunca seria uma relação que daria certo?? 

Você fica pateta, besta, boba, alegre, o coração dispara, fica tentando o tempo todo ser o mais normal possível, mas não tem jeito, jura que não é nada, se convenceu de que não, não, nãoo isso não é com você e nem pra você, mas mesmo assim não há quem te faça desapaixonar... 

As vezes o grande problema não é ser correspondido, mas sim a certeza de que a coisa "não vira".

Cheguei a conclusão que o romance está no que não acontece. No impossível, no entrave, no meloso, nas pequenas coisas que fazem tudo ter graça e você passar horas imaginando como será o dia seguinte, o momento seguinte, enfim, se toda a sua novela terá um gran finale.

Romance nas pequenas coisas, no presentinho bobo, na fala macia, na risada solta, no almoço junto, no doce dividido, nas diferenças, igualdades, nos momentos juntos, nos momentos separados, nas mensagens nada a ver, nos vocabulários que vão sendo criados, nas histórias compartilhadas, nas escolhas, nos toques singelos, na lembrança e na voracidade que tudo tem na hora que se deita na cama e os sonhos povoam a mente.




O que estou escrevendo pode não fazer sentido nenhum pra ninguém, mas pra mim tem muito sentido, tem sabor e tem batimento.

O amor não sobrevive só por ser amor. Sobrevive num cultivo diário, na rotina, no simples e porque não, no romance. Não esse romance hollywoodyano, mas um romance singelo, que se mostra devagar e permanentemente, sem afobação, mas com expectativa, com calma, mas com paixão.




Ainda não encontrei esse tipo de romance, por enquanto ainda acho graça, divago, mas eu acredito.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Tá valendo quanto?

O fim do ano se aproxima e com ele muitas coisas. Você começa a parar pra pensar em como foi tudo, como você está e se realmente valeu a pena.


E porque eu estou falando nisso? 


Nós nos acostumamos a avaliar se nossos objetivos, sonhos e metas para aquele determinado período de tempo foram cumpridos.


Em meio a tantas coisas a gente se esquece de perguntar: E eu? Quem sou eu em meio a tanta coisa?


Vivemos num tempo em que os dias, as horas, os minutos e os segundos passam correndo. A gente voa contra o tempo para conseguir dar conta de tudo, dar conta das responsabilidades, dos problemas, do trabalho, da casa, dos estudos, dos compromissos sociais, dos amigos e até mesmo do descanso. A gente desaprendeu a pisar no freio, não sabe mais parar e simplesmente relaxar. O "tempo que nos sobra" nos enchemos de coisa, mesmo que o compromisso seja descansar, a gente não sabe mais como fazer isso e acaba ficando pensando: o que vou fazer com esse tempo? Como vou descansar?




O tempo é uma medida que pode ser devastadora. Traz rugas, marcas de expressão, canseira, idade e várias outras coisas que podem ser desagradáveis. Mas o que causou tudo isso? Morrer de tanto rir? Experiências ricas? Cansaço de tanto fazer coisas boas? Doença pra morrer de amor? O tempo e suas marcas são o que você faz deles.


No fim do ano, até as empresas, privadas ou públicas, costumam fazer sua avaliação. Aquela institucional, sobre seu rendimento no trabalho, suas ações, seu comportamento, sua criatividade. Me pergunto: É possível se medir quem somos? É possível medir sua capacidade? Será que esse tipo de coisa não quantifica gente de carne e osso? Gente pode ser quantificada? E a grande pergunta é: Quanto você vale?


Cada um tem o direito de ter uma opinião sobre você, seu trabalho, sua maneira de ser, mas e quanto a sua opinião sobre você mesmo? A vida não é feita de outros, é feita de você em conjunto com outros. Quantas vozes ecoam na sua cabeça?


O seu valor é muito maior do que os 100% de qualquer avaliação ou de qualquer opinião de qualquer pessoa. 


Gente de carne e osso é muito mais complexo do que números, mais difícil de entender, mais cheio de facetas do que qualquer diamante e mais subjetivo do que qualquer texto de Sartre, Morin ou qualquer outro filósofo, psicólogo ou que doutor for. Até pra dirigir você faz exames quantitativos.


O hábito de ser avaliado, julgado, já se tornou realmente um hábito, participante da modernidade, do mundo contemporâneo e do capitalismo selvagem.


Olhando as situações por fora, você percebe que a necessidade de resultados rápidos em tempo curtos é cada vez mais valorizado, nós somos medidos conforme reagimos como máquinas. Quanto mais você se torna um computador, mais você vale. Afinal, o prazo é curto, a solução é pra ontem e o amanhã? Ahhh... esse eu nem sei se vai chegar ou se o infarto vem antes!

Eu realmente não sei como estão as coisas com você, quais metas você realizou, o que deu certo, o que não deu, quanto você rendeu no seu trabalho e se você deu conta da sua vida particular em meio a esse turbilhão de coisas, mas eu sei que não há medida, régua ou qualquer outra coisa que meça o quanto você vale e o quanto eu valho.


A vida é feito de momentos e não de números. Não importa a quantidade deles, mas sim a qualidade e a sensação que cada um deles te deu. Não desperdice, pois eles não voltam. Não deixem que passem, pois não se repetem e não se exima de cada doce e amargo momento da vida, eles fazem parte de quem você é e de quanto você vale.


Se precisar seguir: siga. Se for necessário voltar: volte. Se ainda precisar recomeçar: vá correndo! Você vale mais do que qualquer intempérie e o tempo? Ele passa e como passa! 


terça-feira, 13 de setembro de 2011

O pão nosso de cada dia

...nos dai hoje.

Todos os dias pela manhã faço uma oração com meus alunos e resolvi ensiná-los a oração do Pai Nosso. É rápido pra que ela se torne mais algo decorado, religioso. E em meio a tantas coisas que em nosso dia já decoramos, a tantos problemas, enfim, tanta coisa na cabeça o tempo todo se torne realmente mais uma coisa.

Incrível, porque pra mim era realmente um aglomerado de palavras que supostamente me  fazia sentir falando com Deus, já que as mesmas estavam na Bíblia e sem perceber, sem sentir tudo isso começou a ser um vazio de palavras. Enquanto as recitava a minha total atenção não era voltada ao que estava falando, sem ao menos pensar pra quem aquele amontoado de palavras era direcionado.

Um dia me dei conta, de forma brusca e até atordoante de que nada daquilo estava fazendo sentido. Pelo menos pra mim.

A frase que mais me chamou atenção "O pão nosso de cada dia nos dai hoje" fez com que me sentisse tão distante de Deus. Porque? Simples, enquanto eu pedia a Deus o pão de cada dia, eu me preocupava com os próximos dez meses e meu coração e minha mente se debatiam dentro de mim, remoendo cada palavra, cada preocupação, cada anseio, cada problema, cada dor, como se ao invés de um novo dia pra viver, como presente, eu tivesse outros trinta anos, com os quais me preocupar.

Não sei se você já se sentiu perdido, pensando em cada dia que virá e nas consequências dos que já foram, ao invés de viver o presente. Eu acho que em algum momento da jornada, todos já se sentiram assim, pelo fato de que deixar de viver o presente é sobreviver. Isso tem diferença.

Sobreviver está muito ligado ao físico, água, ar, comida... e viver conectado a alma, espírito, prazer.

Deus nos dá um presente a cada dia, não para sobreviver, mas pra viver, Ele nos dá o pão nosso de cada dia. Não guarde o pão pra amanhã, pois amanhã tem outro e não é preciso ficar procurando, quando se abre os olhos pela manhã, ele está lá, esperando. 

Me lembrei daqueles israelitas, aos quais Deus os alimentava dia após dia com o maná, vindo diretamente do céu, e a ordem era que não armazenassem daquele alimento, pois no dia seguinte teria mais e se guardassem o pão, o mesmo ficaria embolorado. Mas o povo era teimoso e muitas vezes reclamava daquela comida providenciada por Deus e tentava guardar com medo de faltar.

Será que não fazemos isso?




A gente deixa mágoas, problemas, chateações, inimizades, impressões erradas, falta de perdão, pensamentos ruins, dores da alma e muitas outras coisas embolorarem dentro da gente, virarem podridão, até que em determinado momento nós não aguentamos o nosso mal cheiro, não suportamos a nós mesmos e continuamos ali, deixando os pães se amontoarem, podres. Teimamos em não confiar que o alimento fresco, novo e pronto pra ser consumido vai chegar, ficamos preocupados com os problemas que muitas vezes ainda nem chegaram.

Deus dá a cada dia o novo, mas o velho precisa sair para que esse novo tenha espaço para entrar.

Passar a vida sobrevivendo é morrer a cada dia um pouquinho, é matar a esperança de dia melhores pra sempre e insistir que a vida é um acúmulo de infelicidade e dor.

Refletir um pouco sobre uma oração tão cotidiana muitas vezes pode revelar muitas coisas.

E acrescento: O pão nosso de cada dia nos dai hoje e nos ajude a dar espaço em nossa mesa pra ele e aceitá-lo de modo que nos vivamos e não morramos tendo em posse o pão nosso de cada dia.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Os meus 20 e poucos anos



Eles chegaram.

Estou completando 24 primaveras. Há alguns anos atrás, vivia pensando "quando eu for grande", apesar, que grande, cá entre nós, eu sempre fui! Mas, enfim, pensando, como seria ser adulta, como seria chegar aos vinte e poucos anos...

Fui uma menina falante (matraca mesmo), sempre gostei de estudar, de ouvir música e sempre amei cinema. Tenho uma ligação com essas coisas: falar, ouvir e ver. Os meus melhores sentidos.


Essa foto, foi tirada em 1988, quando completei 1 ano. Não mudei muito... Haha

Sempre fui um tanto descoordenada, lenta pra comer e com algumas manias malucas, mas sobrevivi até aqui!

Quando a gente é criança, adolescente, acha que ser adulto é o máximo... mal sabe de todos os atravancos, problemas, dores de cabeça, responsabilidades e contas pra pagar, em resumo. Perceber que a liberdade é um conceito ilusório, porque tudo, tudo, tudo tem uma consequência, um preço a pagar. Ver que o príncipe encantado não existe, mas que as bruxas... essas, eu acho que estão por ai!

Mas tem as coisas boas... você muda, seus sentimentos mudam, os gostos, as vontades e os sonhos. E se você soube aproveitar o que passou, muda para melhor. Quando você é uma criança feliz, um adolescente saudável, sua vida adulta pode ser melhor ainda. Sem traumas, neuras e demais desgraças. E isso, independe dos outros, a visão da vida é sua e a forma também. Não culpe ninguém pelas suas escolhas.

Conselhos?? Sim! Descobri, que sem os melhores conselhos das melhores pessoas, eu não me tornaria quem sou e vou continuar me tornando.


Fui ao 1° ano, com 6 anos, e a LDB nem tinha sido promulgada, mas, acho que optei em ser professora porque tive bons professores e inacreditavelmente, os livros e as aulas sempre me atraíram.

Estudei, e me decidi logo, aos 17 anos: quero ser professora e ponto final!

Não posso deixar de escrever sobre a minha família! Se não fosse a educação que tive... apanhei (era danandinha, rs), levei muitas broncas, mas também, me diverti muito, tive muitas coisas e principalmente vivi muitas coisas! A eles, meu muito obrigada!



Ahhhh.... tenho os meus amigos, aqueles que passaram, os que vieram e não foram mais embora e aqueles que eu tenho certeza que sempre estarão aqui, se não for de corpo, a alma. Carrego um pouquinho de cada um aqui dentro, de forma especial e única. Cada um trouxe uma coisa diferente e fazem parte de quem sou e de como sou.







Pretendo chegar aos 80 e poucos anos e até mais! E espero que nessa altura da vida eu use menos a palavra "Talvez", eu entenda menos e viva mais, pare de tentar entender tudo e perceba que viver é muito melhor, que eu valorize mais as pessoas e os momentos com elas, que eu ame mais e ache menos motivos para desgostar, que os meus objetivos sejam menos egoístas e que as minhas forças sejam canalizadas para o certo, aquilo que fica, é eterno.

Por fim, e não menos importante, agradeço ao doador de toda a vida, Jesus Cristo, por esse e por todos os anos e não apenas pelo que tem me dado, mas pela pessoa que tenho me tornado.

Ouvi uma frase essa semana e ficou marcada na minha mente, e vou terminando por aqui...

Quando você fizer um pedido a uma estrela, quem você é faz a diferença. (Peter Mclaren)


sábado, 6 de agosto de 2011

Quando os ventos de mudança sopram...

...umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.
(Érico Veríssimo)

Simples assim. As vezes a gente muda. Muda o cabelo, o estilo, o visual, as cores da casa, do quarto, as coisas de lugar e muda também coisas invisíveis, aquelas coisas. Muda os pensamentos, a maneira de ver as coisas, muda a opinião, a situação, a opção, os sentimentos.

E porque a gente muda?

A grande questão se encontra em quando a gente não muda. Gente que passa a vida igual, ainda não entendeu que a mudança é necessária, afinal de contas, a gente não pode crescer e continuar esperneando e tomando mamadeira, ou pode?

A mudança simplesmente faz parte da natureza humana.



As vezes eu me deparo com situações, em que fico me remoendo tempos e tempos sobre elas. Escolhas. Já me perguntei um milhão de vezes se escolhi a profissão correta. Outras  três milhões sobre alguns relacionamentos que tive e ainda outras muitas sobre várias coisas

Dias atrás, resolvi por bem dar um tempo do Twitter, não sou nenhuma maluca ridícula que sai por ai falando e cometendo "Interneticídios", mas cansei. Uma coisa besta, não? Mas pra mim foi consistente, útil e saudável. Não saí por ele, ou aquele, ou por determinado motivo. Só percebi que estava me tomando tempo e privacidade demais, as vezes escrever o que vem a telha não é tão legal assim.

Internet e redes sociais são lugares pra dar a cara a tapa, como se diz por ai. Resolvi fazer isso em menor escala. Isso não quer dizer que não volto, mas sim, que nesse momento estou satisfeita sem ele. Sem maiores tragédias gregas.

Uma grande dor é avaliar e perceber que está errado e nunca mudar. Seja por medo ou outro qualquer motivo. 

A gente passa a vida se perguntando se está fazendo certo, mas esquece que a vida é feita de escolhas e principalmente de erros e acertos. Até quem não escolhe, escolheu isso!

Me perguntando quando as coisas vão acontecer, quando?? Sem perceber que a vida já está acontecendo hoje, pra ser mais exata: agora.

Passei um tempo me questionando sobre algumas coisas, escolhas e mudanças que a vida me trouxe e como reagi a cada uma delas. No fechamento desse balanço, contabilizei um bocado de coisas que gostaria de ter feito de outro jeito, outras que me dei por satisfeita e outras que acredito terem sido certas, momentos de dúvida e de lágrimas e sorrisos. Mas acima de tudo eu estou aqui, pronta pra mais e aceitando que eu mudo e que eu preciso mudar. Mudança está na essência de quem mora nessa terra.

O privilégio de continuar o mesmo é de Deus, eu preciso me recriar todos os dias.

Eu não sei por quantas mudanças, dores, desapontamentos, decepções e momentos difíceis eu vou passar, mas eu quero e persisto em ser feliz, em viver o máximo que eu puder, mesmo que pra isso eu tenha que mudar.


terça-feira, 19 de julho de 2011

O poder da calça jeans

Meu avô em sua mineirice tem o hábito de dizer: Menina, vc não tira a calça JEANS do corpo! E ele lê tudo como é, ou seja, literalmente JEANS. Sempre acho engraçado.

Pode faltar de tudo no meu guarda roupa, mas a bendita da calça jeans, não.

Combina com tudo, inclusive variedade de sapatos, sandálias e cores. É quase um acessório.


O dia que acordo sem inspiração para me arrumar, isso significa: Todos os dias! Vou direto na calça jeans, com qualquer coisa e o dia que levanto no pique, também!

Isso não quer dizer que renego o resto do guarda-roupa, apenas dou a devida importância a quem merece! Haha

Fico observando a evolução dos vestuários femininos e se tivesse nascido nas épocas dos vestidos rodados e diga-se de passagem, pesadíssimos! Acho que sofreria muito. Pediria pra morrééééé...

É fato, que jeans não é tecido e nem vestuário pra quem mora em país tropical como o nosso, e claro que é made in EUA, ops, mais ou menos!

Dá só uma olhadinha...

Jeans ou calças de ganga é o nome de um tipo de calça. O jeans começou a ser fabricado em 1872 em Nimes, na França. O nome "tecido de Nimes" acabou sendo abreviado por apenas "denim". Em princípio, quem importava esse tecido era a Itália, para confeccionar os uniformes dos marinheiros que trabalhavam no porto de Gênova. Esses genoveses, chamados de "genes" pelos franceses, acabaram também ganhando créditos dos norte-americanos, que o apelidaram de "jeans". Levi Strauss foi quem criou o jeans nos Estados Unidos no ano de 1853 para atender garimpeiros da Califórnia. Os rebites de reforço foram patenteados em 1873 por Levi Strauss e Jacob David. Tachinhas de cobre foram utilizadas para dar uma maior resistência aos bolsos que não estavam resistindo ao peso colocados neles. Os pontos críticos das calças foram reforçados, tornando-as mais duráveis.


Na sequência, como muitos sabem, a grande pioneira na fabricação de jeans é a Levi's, mas só na década de 70, o famosíssimo Calvin Klein bota a calça jeans nas passarelas e o bang! acontece.

Continuando...
Mas o que seria de nós, pobres mulheres, sem uma calça jeans no armário??

Em minha rélis opinião, a calça jeans abriu portas e fez parte da transformação de mulheres que só ficavam em casa, em mulheres que usam calça, assim como os homens, e tem capacidade de fazer as mesmas coisas. Isso não é machismo, é apenas a idéia, de que a mulher começou a achar que tinha capacidade, que tinha força e se vestiu para isso. Com muito mais classe e beleza, claro!

Machismo foi ter queimado sutiã! Isso sim! Uma peça útil, bonita e conveniente! Da onde as feministas da época tiraram a idéia de queimar um dos vestuários mais femininos e sensuais que conheço?? Mas, acho que isso dá outro post...

Quando uma mulher põe uma calça jeans, daquelas poderosas, que modelam cada curvinha do corpo, encobrem imperfeições e desenham silhuetas é impossível não se sentir poderosa. E isso qualquer um percebe, inclusive, os homens, em que a calça jeans não tem o mesmo efeito (com algumas poucas exceções, rs). Essa coisa de homem com calça mais apertada que tudo não cola, sorry!


Eu sei que é a calça jeans que denuncia os quilinhos e gordurinhas extras as vezes, mas imagina além do sobrepeso ter que usar uma saia ou um vestido que te faz sentir vestida de capa de botijão o tempo todo... nada contra essas roupas, mas bom senso vale a pena!

Enfim, parece coisa de gente louca escrever um post sobre calça jeans, mas eu simplesmente as adoro. Ao contrário do que muitos pensam usar calça jeans não é pecado e nem diminui a feminilidade das mulheres, mas ao contrário, nos faz sentir poderosa! E quem não quer uma mulher que se sente poderosa e linda todos os dias? 

Parece um pouco consumista e superficial, eu sei!

Mas as vezes, nós mulheres, ou melhor, nós seres humanos, precisamos de momentos consumistas e superficiais pra nos sentirmos vivos. Futilidade e idiotice as vezes faz bem! E ahhh traz poder! 

Viva a calça jeans!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Caçando borboletas


E a história é assim:

Era uma vez uma linda Margarida branca, que se achava a pior das flores, pois acreditava não ter cor, ser branca era muito sem graça.
Ela olhava as outras flores, todas coloridas, o sol, a lua, estrelas e tudo que existia tinha muita cor.
Menos ela.
Ela choramingou a todos que encontrava.
Um belo dia, várias borboletas apareceram no jardim e todas as flores começaram a se exibir, menos a Margarida. Todas desejavam que as borboletas posassem sobre elas, mas a Margarida não acreditava ser possível que acontecesse isso com ela.
Em dado momento, uma bela e muito colorida borboleta pousou sobre ela e todas as flores do jardim ficaram observando chocadas, inclusive a Margarida, que de pronto perguntou:
- Por que eu, linda Borboleta? Sou uma flor tão sem graça!
E a borboleta lhe disse:
- Porque o seu branco é simplesmente lindo! Tudo combina com ele. Ele realça minhas cores e eu fico mais bonita ainda.
A Margarida ficou muito contente e percebeu seu valor.


Essa história é um breve resumo de um livro infantil, que li aos meus alunos, do qual honestamente não me recordo o nome e que resolvi compartilhar aqui, depois de um bom tempo sem escrever.

Fiquei analisando o motivo da minha falta de inspiração nesses últimos dias e percebi o quanto a falta de sensibilidade atrapalha. 

Hoje fui ao médico com meu pai e lá havia um casal de senhores que passariam com o mesmo médico, claro que me chamou atenção o fato de estarem envelhecendo juntos num tempo em que nada dura muito, mas aconteceu uma cena, e essa sim, meio subliminar, contida, rápida e de extrema sensibilidade foi o que realmente me cativou. 

A sala de espera estava lotada e esse casal estava sentado um ao lado do outro, quando chega um outro senhor e mais que rapidamente o senhor com a esposa dá lugar a ele. A esposa lhe lança um olhar terno e um sorriso meigo e naquele momento eu simplesmente consegui captar a admiração, o respeito e o amor intrínsecos, mesmo em um gesto tão pequeno e entender que grandes construções são feitas de pequenos tijolos.

A beleza externa vai embora com o tempo, as marcas do tempo são implacáveis, mas aquilo que é construído, toda a cumplicidade e o valor do outro e de uma relação não acaba de um dia para o outro.

O que tem a ver um livro infantil sobre uma Margarida e um momento, de certa forma insignificante, de um casal de idosos?

Simples. Os dois se baseiam em pequenas coisas. Na percepção de pequenos momentos, do valor de si, de quem está ao redor e na beleza singela das coisas e isso as torna grandiosa.

Tenho a tendência a me ater a grandes realizações e na verdade, todos nós ou a grande maioria também faz isso. Coisas, pessoas e momentos grandes são importantes. São e devem fazer parte da vida. Mas perder o olhar sobre o que foi construído pode nos tornar insensíveis.

Quando conseguimos um bom emprego ou encontramos o grande amor da nossa vida, ou qualquer outra realização, nós as vezes perdemos a essência de tudo o que passamos, dos pequenos momentos, dos detalhes de como conseguimos ou nos tornamos determinada pessoa, e as vezes nos perdemos, porque na verdade somos feitos de pequenos detalhes.

Talvez, as pequenas coisas que fazem diferença na sua vida: rir até chorar, conversar sobre o tempo com um estranho na fila do banco, comer um chocolate no meio da tarde, lamber a vasilha do bolo, caminhar numa praça com um fone de ouvido, assistir a um filme bobo na Sessão da tarde, tomar um bom banho depois de uma dia estressante, dormir feito criança, acordar tarde num sábado, deitar na cama só para sonhar, ouvir música sem pensar em absolutamente nada, pegar um cinema numa terça a tarde, tomar sorvete e deixar cair na roupa, reencontrar pessoas, ficar com os amigos vendo TV, a primeira mordida numa bomba de chocolate e muitas outras coisas, tenham se perdido em meio a busca de alguma coisa.

Na verdade, eu acabei de listar algumas das coisas simples que fazem da minha vida um grande acontecimento e que dão sentido a ela. As vezes eu não percebo isso.

Não sei quais são suas pequenas coisas, meu caro leitor, mas assim como eu, deixo aqui o meu apelo para que você comece a percebe-las e talvez fazê-las mais  e mais vezes... Tem uma frase do Arnaldo Jabor que gosto muito, ela diz assim: 'Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento'. Que seja o melhor!

Não é preciso caçar borboletas, basta ser simples, perceber coisas simples e com certeza as mais belas, coloridas, instigantes e extravagantes borboletas virão no seu jardim. Quando menos se espera. A beleza simples, aquela que é real atrai os melhores olhares e constrói as mais bonitas e longas relações. 

Por fim, vou deixar um videozinho, nada para pensar, apenas pra apreciar, rir e achar graça... se você quiser!